10.6.11

Macunabéa

      Nada mais contagioso que o movimento do remador. Perdido na imensidão aguda das águas, ele, inimigo do silêncio e peregrino da saudade, resiste ao oco do tempo.
     Rema, o remador, levando consigo toda rima da dor.
     Permanece esquecido da prisão aquática quase opaca, quase olfativa. Uma gaiola invisível e flutuante.
    Seu batelão choca-se com um banco de areia. Interrompe, assim, a filosofia constante do seu navegar.
     - Por que diabos!  Devia seu fiel escudeiro da travessia se irritar?
    O coito interrompido dos pensamentos o fez levar para o ócio.
    Amarrara a corda cheia de farpas num galho ao lado e na ponta do barco fez-se a descansar.
     Acima dele um apocalipse motorizado. As ligas de ferro da ponte mal agüentavam tanto egoísmo e ódio. Tanto medo e angústia. Mal estar na civilização de aço? Os grandes blocos de concreto sólido mal sustentavam o que havia se tornado a condição humana. Uma água.
    Lodosa astúcia dobrava o manto de idéias que pairavam no narcótico do existir. Prédios discretos, humanos em aberto. Imutáveis eram as margens do velho rio, já que as águas passavam rindo do não-ser que perdera sua castidade.
    O mundo caía sobre o pequeno remador que, na ponta da canoa com uma vara metafísica, pescava sonhos. No perto, na janela do ser, vinha dos vales oníricos a voz. As palavras se subjetivavam nas copas das árvores resistentes.
   Restava sem rosto, sentada de branco, a alegria intransitiva. Com seus longos prolengômeros para o vício, o remador martirizava sua existência enquanto nada. Uma suja inflação da consciência à intempestiva cidade.

Primeira respiração: Libido (Allegro com pitadas de baião)
     No acima, depois da sombra, no mesmo milésimo do segundo cuspido, vinte e dois casais e sete solitários haviam arduamente batalhado e por fim conquistado, aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, o orgasmo.
      Um sentimento de nobreza penetrava as têmporas do casal mais pobre (materialmente); um momento de pureza ao casal mais afortunado (esdruxulamente).
     Todos leves. Súbitos. Divinamente ateus.
     A liberdade beijara a genitália de todos naquele breve instante. E a elevação do prazer fluiu pelos ares. Como consolo uivava pingos de Don quijote desonrado. Mefistófeles em gotas de chocolate. Fronhas mordidas por satãs. Metades de todos pecados.  Luxúrias de metades do todo. 
     Deus fora bondoso, concedera paz em alguns segundos para os mortais. Por ser muito ocupado, liberou a brevidade para justificar. Assim, pueril e devasso.
     Nos momentos restantes, nos cotidianos buarqueanos (intersubjetividades do mundo burguês) quem se encarrega da incumbência de nos tratar é o diabo. Belzebu, que, muito gentil, se repartiu em bilhões e, morando em nossos límpidos ombros, nos auxilia no dia-a-dia.
     Vergonha. É o que se sucede na explosão hormonal do coito.
     Agora no pós-tudo nada presta. Nada funciona. Nada se harmoniza. A sensibilidade do nosso terceiro olho nos deixava suscetíveis ao tudo e ao nada, ao vazio cheio de intensidades fúteis.
     Nada justificava o fetichismo do remador de desossar vinte e nove fênix sensuais. O rio causava aos filósofos fugidios uma inflação da consciência. Zoé, Bios. Nada entendia. - É crua a vida concluía o remador. E neste instante, nesses dois passos de formiga, o remador, enfim respirava o libido do além das sombras.

Segunda respiração: Fatalidade  (Adágio sostenuto na sanfona andante)
    Mais dois passos de formigas. Mais mil fatalidades cuspidas ao vento. Há somente dor: graduais  barcaças do tempo, miscelâneas tulipas de desejo.
    As separações fatais vêm em mil graus.
    Depois dos blocos de concreto sólido a morte é apenas o início.
    Vidas são promiscuamente riscadas como palavras num quadro negro. ( há porém, os ultra-românticos da Península Ibérica marciana que voluptivamente profanavam tanto a morte e o fim de relacionamentos na mesma caixa de pandora).
    Maria das Florências escorrega num chiclete rosado com mancha do asfalto, sendo atropelada em seguida por José, o mesmo que exatamente há um mês três dias e duas horas, o cuspiu ao se engasgar.
     Coincidência é a última quimera do destino, e destino, o princípio da fatalidade.
     E agora, Maria? E agora, José?
    Na curva da respiração do remador, mais de cento e vinte cadáveres quentes como a ilusão, dão entradas a necrotérios mortos, todos em dia com o passaporte de Hades e atrasados da benção de Dionísio.
     Sacudidos com o sossego do nada, mais acidentes de trânsito, mais aviões a despencar do galho do céu, mais assassinos menos criativos – O noir comedido do mistério dá lugar à banalidade do colorido. A explosão crepuscular de fatalidades do globo é inevitável, radiante e muda.
    Debaixo dos pensamentos medievais da cidade em ardência inconstante, o remador encena um tango argentino com o enjôo renunciado das ondas.
    Sob as têmporas grisalhas, rema o remador, e dá, enfim a segunda respiração com sabor de fatalidade.
    
Terceira respiração: espiritual  (minueto rondó na batucada de uma caixinha de fósforo)
     No conto, o remador saciava a aporia das águas. Desmascarava com golpes invisíveis os vendilhões do desconhecido, templários do dinheiro e da ganância gasosa.
     O espírito se farta do ritual carnavalesco da rotina cotidiana. Não há hora na estrela, no orvalho nem na dor. O tempo é mutável para as cores, e a alma é o espelho para a imensidão prosaica das crendices.
     O remador, que rema, metafisicamente não rema. Se deixa levar pelo sabiá, o qual lhe confessa pecados de ribanceira.
     Alerta geral no além das sombras. As caixas de concreto que falam - denunciam novos becos religiosos onde a saída nos extradita da verdade. Seria a existência uma doença ?
    Muito difícil discorrer sobre o passado no remador que rema, já que o presente futuro se torna herança do passado que virá. Mas uma coisa se acende escura, os únicos consolos que possui é sua canoa ( barco de três triângulos do sertão, feita com tronco de jacarandá) um chapéu de palha, presente de um parente distante que o pariu, e, de saída, a verdade, companheira infiel de sua travessia.
     Mas agora, ancorado no meio do matagal das águas, permanece cheio de nadar e debaixo de gritos proféticos.
     (O profeta é um poeta enrustido que trabalha em função da mentira própria; a preguiça o priva de mentiras próprias. Incapaz, pobre incapaz!)
     Maria das Florências agora assume o completo, o frio culmina na consciência de João, a culpa!
     A despedida de Maria das Florências do além sombra é festejada em tristezas fugidias, palavras ao fogo em nome do vazio espiritual.
     E agora, Maria? Estais em paz com a guerra? E agora, José, condenado ao remorso sanitário, por causa de uma goma de mascar?
     Perante a tamanha profundeza espiritual, o remador que rema, ou melhor, remava, já que está sujeito à sonoridade do imóvel, respira o vazio espiritual de uma multidão de almas veraneias.


      Última respiração: Espanto ( sinfonia infernal de um bandolim, suicídio do maestro)
    Na margem do meio do caminho do rio, o remador que rema é coberto pelo sotaque das águas. Perdido na ebulição do destino, a ansiedade do remador falava pela boca:
- Vivo pra outros de mim mesmo por isso devo retroceder nesse estupor da tarde, antes que o alarde das moitas do rio se acabe - completava o remador idolatrando a duvida – carrego o Amanhã no peito.
    Sente profunda vontade de vomitar sons eufóricos, mas a Verdade, guardada numa bolsa de couro do cabrito, no canto oposto da canoa, o impede.
    Sua passagem fora sofrida, as respirações até aqui eram carregados de hipocrisia, semiventos e melodia.
    O além das sombras era desinteressante em demasia, porém, ele precisava remar. Era um anônimo com um orgulho revoluto cheio de águas. Transmudando qualquer obstáculo e reprimindo seu feixe de eus.
Embriagado de Faustos repetia que duas almas são muito para um só peito que se arrebenta ao escutar os bombardeios das águas. E lamentava sua condição:
  – Sou contaminado pelas coisas da natureza.
    O frívolo aspecto do remador surpreendia tudo e todos ao seu redor, a correnteza trazia peixes mortos mas ele insistia no desejo da volúpia metafísica. Por fim, como alguém que devora sua carne ao ver um coração de ouro, dispara aos ventos:
    - Não sou Macunaíma, nem Macabéa. Eles são protagonistas da engrenagem maquinaria do pau-brasil, à procura da sorte. Esperança do tolo. Eu não, eu tenho a verdade numa bolsa e uma missão a seguir – completa com alegria – remar.
     E uma onda o engole, e sua última respiração se materializa num espanto, e depois, afasia.

                                                                                                                      Thor Veras       

29.1.11

Cap.04 - Iran

Foi algo realmente inesperado e um pedido um tanto estranho. Apesar que o olhar de Ipu faria como fosse impossivel dizer não a ele, estava fora de questão matar alguém naquele momento, se é que aquilo fosse ajudar em algo, pelo contrário, iria causar a ira de toda aquela tribo daquele jovem que ali se encontrava, apreensivo diante dela. Tentando organizar um pouco as ideias e analisando um pouco o estranho pedido, Taní fez a ultima coisa que Ipu acharia que fizesse, deixando-o um pouco espantado: Riu descontrolavelmente. (\o/)
- Eu disse algo engraçado?- perguntou ele um pouco confuso
- Pra dizer a verdade, sim!- disse Taní em tom forte - é óbvio que eu jamais faria algo parecido. Você nunca acreditou mesmo que eu fosse um astral maligno, ainda assim fez esse pedido. Por acaso a árvore te falou para me testar? -Disse Taní em tom bem ameaçador.
- Não, não...er...eu... - Ipu estava desconcertado o suficiente para não achar palavras coerentes.
Antes que conseguisse dizer algo significativo, Taní com um mão segurou o rosto de Ipu e lhe disse com toda confiança do mundo:
- Tudo vai acabar bem. - e sorriu gentilmente - Pode parecer meio confuso agora, mas eu acredito que o deus Sol nos reservou algo maravilhoso para o futuro.- aquilo soou estranho aos ouvidos de Taní. De onde saiu aquelas palavras? de onde saiu tanta confiança? De longe parecia aquela confusa menina que despetara naquele mundo desconhecido.
- Taní... Só poderia ser você mesma para dizer isso.- E Ipu deu um forte abraço. Não queria deixar nem aquele momento, nem Taní escapar. E assim permaneceram por um longo tempo. Havia algo diferente no olhar de Taní. Ipu estava muito feliz para notá-lo.
*barulho de tronco quebrando*
-AAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!
O barulho assustou os dois que logo se manteram em alerta. havia muito movimento pelo arbusto na qual o galho caiu.
- Maldito galho, estragou todo meu plano! ai...- reclamou a voz visivelmente dolorido pela queda.
- Quem está ai? - Gritou Ipu. Logo a barulheira do arbusto acabou rapidamente.
- Não ouço mais nada. - disse Taní baixinho.
- Shhh! - Ipu fez sinal de silêncio.
- Taní, fique aqui. - disse em mesmo tom Ipu segurando uma pequena adaga de osso no punho - qualquer sinal de perigo, fique perto da árvore.
Ipu se aproximou pé ante pé do arbusto inquiento com o coração a ponto de fugir pela boca (\o/)². uma gota de suor escorreu pelo seu rosto enquanto se preparava para um possivel ataque.
- POR FAVOR, NÃO ME MATE!!!!!!!!- gritou apavorado um jovem encolhido de medo.
- IRAN!!!! - Ipu pegou este pelo braço e puxou para fora do arbusto com tanta força que podia arrancá-lo - No que estava pensando??? Queria me matar de susto??? -Ipu se apoiou nos joelhos, ofegante.
- Eu sinto muito mesmo, eu não queria te atrapalhar. Eu só estava no lugar errado e no momento errado. - Disse Iran massageando o braço puxado. - Você é ralmente forte quando está com medo - disse soltando uma dolorida risada.
- Cala a boca! Nunca mais faça isso! Por que diabos você está aqui?
- Eu queria ver se era verdade o que todos estavam dizendo. Sabia que você estaria aqui, mas quando eu cheguei, vocês estavam tão juntinhos...ah~ eu não queria atrapalhar- Iran fez uma cara tão engraçada, que seria impossivel descrevê-la aqui. Ipu ficou tão corado quando uma pimenta ou um camarão assado.
- Vo-Você...é um intrometido!!!
- Ora, Ora...- Iran soltou alegre risada. - Bem, eu queria vê-la, onde ela está?
- Oh, ela estava perto da árvore. Taní, pode sair, é apenas o intrometido do Iran -
Gritou Ipu.
Ao longe, Taní saiu da sombra da árvore e se aproximou dos dois.
- Incrível, realmente é possivel trazer um astral de volta ao seu corpo!!! - exclamou Iran espantado e começou a cutucá-la na bochecha para verificar a veracidade dos fatos.
- Para com isso, ela ainda está confusa, mas eu já confirmei que ela não é um astral maligno - E ambos reeniciaram a briga.
Entretanto, Taní estava silênciosa, de cabeça baixa, perdida em pensamentos...
- Taní, algo de errado? - Ipu perguntou preocupado.
- hein?...er...ah!não foi nada, eu estava recordando algumas coisas.- Taní sorriu meio sem jeito. - Ipu notou pela primeira vez algo diferente.
- Desculpa interromper - Disse Iran já interrompendo - mas a reunião sobre a ataque a feiticeira vai começar daqui a pouco. É uma ótima oportunidade para recuperar as lembranças da Taní, não acham?.
- É verdade. - respondeu Ipu
- Eu sei o quanto ela gostava desse dia. Vocês vem ou não?
- Eu não sei, o que você acha Taní? eu não me importo de não participar dessa vez. Se você quiser um tempo, eu...
- Não, Não!- Interrompeu Taní - Como o Iran mesmo disse, é uma boa oportunidade. Vamos indo.
E os três se retiraram do local. Taní olhou para trás e sorriu ao olhar para a árvore misteriosa. Todos retornaram para a aldeia.

---------Fim do Cap. 04----------------------------------

Desculpa a demora gente, mas o meu inimigo mortal, o vestibular, me deu trabalho durante todo o ano passado, mas agora que ele morto e enterrado, espero logo terminar de escrever antes de esquecer o resto da história =D. até +

9.1.11

Carta aos Sobreviventes

A manha nasceu assim, em tom cinzento, e parece que não vai mudar nada durante os próximos dias, afinal de contas, estamos no inverno, há neve e corpos para todo lado, e não se arrisca sair de casa devido ao frio e a ameaça iminente, apenas em condições extremas, entretanto, todos tem o suficiente para sobreviver alguns poucos dias. Os caminhantes do sul trazem más notícias, desde que o confronto começou, tivemos muitas perdas, embora não acredite com todo o meu pouco conhecimento que nosso governo tenha tomado a decisão correta, ninguém poderia imaginar que teríamos uma resposta tão rápida do primeiro ataque.
O secretário de defesa nos assegurou que não éramos um alvo fácil, e que estaríamos invulneráveis devido à força de ataque comandada por nossa nação. Bem, aqui estamos, obtivemos resposta, e tal resposta não foi com bombas nucleares, nem mesmo ataques biológicos, nossos inimigos possuíam uma tecnologia até então conhecida, a nanotecnologia, mas, não poderíamos imaginar, que sua resposta fosse tão eficaz contra nossas armas de destruição de massa. Eles construíram máquinas destrutivas, robôs com inteligência artificial, e os colocaram aos serviços da população nos últimos cinco anos.
Fontes de segurança pública afirmam que parte de algumas das localizações geográficas de usinas, indústrias petrolíferas, e multinacionais, foram roubadas no mesmo ano em que as máquinas foram construídas. Até então, os fatos não tinham nenhuma ligação, ate descobrirem mais tarde que as máquinas foram construídas graças ao faturamento da venda de tais artigos, ou com o aproveitamento de determinados materiais ou elementos.
A imprensa não foi informada de tais acontecimentos, pelo menos não tão cedo. Mas no momento em que um homem foi encontrado morto em uma cidade do oriente, e identificado como antigo funcionário desta multinacional ao qual comprava tais mercadorias e riquezas naturais, descobriu-se o seguinte fato: só conseguiram identificar seu primeiro nome, porque o quiseram que descobrisse, pois não tinha nenhuma prova de origem do homem, apenas Thomas, os dentes foram arrancados, ate mesmo um dos olhos, apenas Thomas, o resto de sua identidade estava destruída pelo fogo. Um norte americano o encontrou, e ligou para a embaixada no local, eles disseram para ele tirar fotos do local e do corpo, anotar tudo o que visse, rostos, placas de veículos entre outros, pois, ele não estava em sua jurisdição como agente, então, o corpo poderia ser levado para lugares desconhecidos e o mistério não seria solucionado, e também não haveria uma investigação posterior para descobrir a relação do corpo com o caso dos robôs, e das armas nucleares, dos quais os norte americanos já desconfiavam.
Não houve tempo, era apenas isso que eles poderiam conseguir, logo após fazer o que lhe foi requerido, o agente até então desconhecido, desapareceu, como fumaça, não obtiveram mais contatos, não conseguiram sua localização, a ultima vez que foi visto, foi no deserto, próximo ao Egito, morto. Entretanto, os norte-americanos ficaram pouco tempo ansiosos, o ataque se iniciou dez dias depois da ultima vez que soube notícias do agente. A primeira cidade atingida foi Nova Jersey. Não precisou mais de nenhum ataque, o mal se infiltrou e pouco a pouco foram dizimadas cidades, populações, vilas, natureza, e o pior de tudo, ainda não acabou.
Há alguns dias que estou preso na fronteira da Venezuela com a Colômbia, esta frio, o ataque nuclear parece ter ocorrido em toda a Europa, na Ásia, África, e agora ouve-se notícias de que já chegaram na Austrália. Enfim, este é um relato de um sobrevivente aos ataque no Novo México, se estiverem a ler esta carta, quer dizer que encontraram tal ave, no qual precisei de suas patas para carregarem a mensagem.
Não sei quanto tempo ficarei vivo, os recursos estão escassos, pretendo chegar ao Brasil, mas, é difícil, é como andar em um nevoeiro, o planeta esta perdendo seu aquecimento, a guerra esta consumindo tudo, e as armas que consegui, muitas ainda não tenho o domínio necessário. Preciso de ajuda, se alguém puder, siga a ave de volta, ela sempre volta para o local de origem, ela é treinada, e já ia me esquecendo, se for andar com ela nos braços, coloque uma proteção, o animal é dócil, pelo menos se tornou assim, mas suas garras rasgam a pele humano com facilidade.
Meu nome é Sebastian, existem cópias em inglês e espanhol, junto a esta carta, caso tenham dificuldade em intrerpetá-la. Por favor, se apressem, se puderem, acredito que com os equipamentos que ando encontrando, poderemos encontrar uma saída.


Aos sobreviventes.








Por Ykaro Venâncio